Já foram realizados 04 grandes protestos na capital maranhense desde o
dia 19 de junho quando tudo começou. As manifestações fazem parte do movimento
nacional que ganhou repercussão nas redes sociais sob a denominação “VEMPRARUA”
e tomou mesmo as ruas de quase todas as capitais brasileiras. Já estão
programados novos protestos até o dia 1º de julho em São Luís.
Em toda parte os protestos têm sido marcados pelo sentimento de mudança
da situação atual do país e pela reivindicação por melhores serviços públicos
de saúde, educação, transporte e segurança, mas ao mesmo tempo, muitas são as
ações de vândalos e baderneiros infiltrados no movimento, com o propósito de
promover a desordem, fomentar o medo e depredar o patrimônio público.
Para conter tais ações criminosas, inconsequentes e marginais, causadas
na sua maioria por grupos que escondem o rosto e que usam recursos violentos
como instrumentos de “protesto”, tais como, bombas caseiras, pedras e garrafas,
além de realizarem saques e pichações, a ação da polícia se faz necessária e
totalmente indispensável.
Desde o início das manifestações em São Luís, o trabalho do Batalhão de
Choque, por exemplo, tem sido redobrado para garantir a ordem e a segurança. O
isolamento de áreas importantes como o Palácio dos Leões, a Prefeitura de São
Luís, a Assembléia Legislativa e outras áreas do patrimônio dos maranhenses,
comprovam isto. O uso de força legal, como bombas de luz e som, efeito
moral, gás de pimenta e lacrimogênio, foram também necessárias para conter os vândalos.
No balanço apresentado pelo comandante do Batalhão de Choque, tenente
coronel Raimundo Nonato Sá, as ações realizadas neste período resultaram em 30 prisões.
Porém, apesar das críticas de parte da sociedade maranhense, a comunidade dos
bairros têm valorizado a presença do Choque, na contenção dos ânimos acirrados
dos arruaceiros.
“Enquanto alguns veículos de comunicação informam apenas o saldo
negativo das ações, destacando alguns ‘manifestantes’ presos ou feridos,
policiais também são vítimas da violência orquestrada. Em São Luís, um policial
teve o dedo de uma das mãos decepado por uma pedra, lançada por um arruaceiro.
Além disso, uma jornalista e um cinegrafista também foram agredidos por
vândalos”, frisou Sá.
De acordo com o comandante, os policiais ao saírem de suas casas para
garantirem a tranquilidade, o direito de ir e vir da população e de se
manifestar, expõem e colocam suas vidas em risco, podendo até mesmo serem
vítimas da violência praticada por aqueles que só estão nas ruas pra promover o
caos. Algo que pouco se divulga é que
cinco policiais foram feridos durante os protestos.
Na tarde e noite da última quarta-feira, os ânimos estavam mais brandos.
Com a ajuda de
manifestantes o protesto realizado em frente a Assembléia Legislativa não
terminou em confronto. Apesar de um vândalo ter atirado uma pedra contra a
guarita, não houve registro de violência entre as partes.
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O Batalhão de Polícia Choque agradece a sua participação.